sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Não enfrente a realidade e ponto final!

Enfrentar a realidade é continuar focando sua atenção naquilo que conseguiu até agora. E se continuar focando na sua realidade atual - como um espectador - não será capaz de criar uma nova, mais de acordo com seus desejos de viver mais fácil.

Não enfrentar a realidade significa aguardar confiantemente que a realidade atual será substituída pela nova que vem pensando, imaginando, sentindo e se empolgando com o que sente ao pensar nela. E, por isso mesmo, já pode sentir-se mais feliz porque sabe que as circunstâncias atuais são obrigadas - pela Lei da Atração - a mudar de acordo com o que sente e vibro.

Enfrentar a realidade atual significa reagir dramaticamente ao que vemos em nossa experiência. E somos bem chegados a um drama!
Enfrentar a realidade atual significa preocupar-se - e preocupação é imaginar coisas ruins. Isso é maldade na cabeça.

Não enfrentar a realidade é enxergar os fatos como eles são – sem aumentá-los - e procurar enxergar as melhores saídas e chances que existem pela frente. Em outras palavras, sair da visão melodramática para ver com equilíbrio o que é possível idealizar e fazer de melhor nesta situação.

Mas por que é tão difícil despregar nossa atenção do pior?
Creio que é porque estamos viciados no drama e na tragédia.

Retirando a tendência dramática da minha frente, já vejo meu problema 50% resolvido. Posso parar de me entreter com meu sofrimento. Parece loucura, mas percebi que é isto que a maioria de nós faz. Quando temos um problema, tratamos logo de aumentá-lo para que seja um problema que valha a pena a nossa autopiedade.

É, agora percebo melhor que, sim, estamos viciados no mal. Não faz muito tempo nos reuníamos em circos para ver leões comendo pessoas e hoje assistimos a filmes com pessoas que aterrorizam outras com maldades mais refinadas. A tragédia nos atrai. O sofrimento nos entretem. E produzimos estas tragédias em nossas vidas individuais porque vivemos numa sociedade condicionada ao drama. Parece que o drama, a tragédia, o sofrimento atroz nos faz sentir mais vivos.
Herdamos esta idéia - valorizar o lado infeliz das coisas. Mas que idéia infeliz, minha gente!

Muita gente diz que você é bonita, mas você escolhe acreditar em uma única pessoa que um dia, há 20 anos, disse que é feia.
Muitos dizem que você é inteligente, forte e capaz, mas você prefere dar corda àquela sensação de fracasso e impotência que teve quando um negócio não deu certo.
E mais, além de muitos dizerem, você até se sente, lá no fundo, bonita, forte, inteligente, capaz, até brilhante eu diria, mas escolhe alimentar seu sofrimento.

Por que está escolhendo ver sua pior realidade?

Por que você está escolhendo ver o pior em sua realidade?

Você não engole aquela traição? Não perdoa nem se perdoa por ter sido chamado um dia de mal-agradecido? Seu orgulho está ferido. E está fazendo drama para que valha a pena sofrer e para obter algum reconhecimento por seu sofrimento. Esta é a realidade que está cultuando, alimentando e expandindo?

Então, primeiramente é preciso abandonar a tragédia, parar de fazer drama com qualquer coisa que acontece.
E a segunda coisa é que, para mudar sua realidade efetivamente, precisa mudar sua forma de pensar.

Então, veja ...
- você está tão perto da pobreza quanto está da riqueza,
- você está tão perto do desamor quanto está do amor,
- você está tão perto da doença quanto está da saúde,
- você está tão perto da alegria quanto está da tristeza,
- você está tão perto do tormento mental quanto está da paz
- que está em você o poder de decidir para onde vai lançar seu olhar, sua atenção e sua vibração.

Eu já fiz a minha escolha. Se a distância é a mesma, vou olhar para o lado da luz que mais me agrada, que me poupa de mais sofrimento, que alimenta minha paz e meu equilíbrio mental e emocional.
Declaro que esta é a minha realidade e assim é.

Vou ficando por aqui na minha realidade danada de boa,
- Claudia Giovani - veja curso online



domingo, 23 de setembro de 2007

Imaginação ou TV

Estava me lembrando quando li o livro "O Exorcista". Era uma pré-adolescente e com minha imaginação vívida construía as cenas narradas no livro com tamanha perfeição que tinha medo de dormir com o livro dentro do meu quarto. Verdade! Hoje eu sei que tudo que passei naquela época se deve aos livros de terror do meu irmão que eu pegava escondido para ler.

Sabemos que a maioria dos filmes são inspirados em grandes livros. E é um clichê ouvir as pessoas dizendo que gostaram muito mais do livro que do filme. Por que? Porque nossa imaginação é riquíssima e única em cada indivíduo, por isso é frequente não se encaixar com o mostrado no filme.

Você é capaz de pensar num elefante sem ter a imagem do elefante em sua mente? Ou uma girafa? Agora procure se lembrar do seu carro na garagem. Ou do saleiro na cozinha. Tudo que quer você pode imaginar, isto é, ver em sua mente. Sua imaginação começa com um pensamento. Mas é preciso acreditar que é possível. Caso contrário irá perder um longo tempo 'brigando' com sua mente para que ela imagine algo que você não acredita que pode manifestar em sua vida. Se este for seu caso, comece pelo começo! Primeiro reveja suas crenças, reveja o por que parte sua acha que não é possível, convença-se da possibilidade e então comece a pensar no que quer. A imagem vai seguir seu pensamento e sua emoção confiante.

Infelizmente sabemos usamos nossa imaginação para o pior! Conseguimos imaginar um assalto ou um acidente com uma exatidão louvável. Se você já ficou preocupado com alguém ou alguma coisa, sabe que sua imaginação vai longe ao pensar nos perigos e outras coisas ruins que podem vir a acontecer. O que prova que apenas precisamos de algum treino para nos imaginarmos tendo ou sendo aquilo que queremos de bom e positivo.

O que gostaria de salientar é que assim como aprendeu a usar a imaginação para o ruim, pode aprender a usá-la para o melhor. É uma questão de treino. E nem sempre usamos a imaginação somente para o pior! Que bom, não é?

A diferença entre ficar assistindo TV e lendo, por exemplo, é que quando você está lendo sua mente entra num jogo com o autor do livro, fica gerando imagens e se transforma num maravilhoso video game. No caso da TV ou do cinema, as imagens já estão feitas e você tem o que vê, isto é, sua imaginação fica limitada, embotada, condicionada pela visão do diretor do filme.

Creio que já percebeu que, sim, temos uma imaginação bem satisfatória. Talvez esteja achando que precisa necessariamente ver imagens em sua mente, e não é assim para todas as pessoas. Algumas 'sentem' o que estão pensando muito mais do 'vêem' na sua tela mental. Outras têm a sensação de uma lembrança. E tudo isto é imaginação. Preocupe-se menos com a exatidão da sua imaginação e dê mais atenção aos pensamentos que está pensando. Deverá pensar muito mais naquilo que quer do que sobre o que você não quer .

Minhas sugestões são que leia mais e caminhe mais ao ar livre ou encontre um meio de se colocar em meio à natureza no lugar de ligar a TV com maior frequência. Também ouça mais música, de preferência melodias sem que sejam cantadas. Podemos escolher em que pensar e fazer outras coisas enquanto ouvimos música. A TV ou uma estação de rádio com notícias e entrevistas prende nossa atenção e limita nossa imaginação.

Sugiro que utilizem o texto que poderão baixar no
meu site, Reprogramação Mental. Está quase no final do texto na página. Siga as instruções. Reserve uns 15 minutos num lugar tranquilo para fazer este exercício, sem barulho e sem nada nem ninguém que possa interromper sua prática. Verá que vai conseguir e vai sentir-se muito bem quando terminar.

Agora que terminei este artigo, alguém ai viu onde está o controle remoto? :)