AS ESPÉCIES EM EXTINÇÃO E VOCÊ.
Mensagem de Julie Redstone.
23 de Fevereiro de 2014.
Estamos sendo
solicitados a nos conscientizarmos da extinção das espécies, sabendo que
cada perda é uma perda para nós, pessoalmente. Não é uma perda
abstrata, não é uma perda teórica, mas uma perda de uma parte do nosso
próprio ser.
A capacidade
da sagrada Terra de se renovar é extraordinária por alguns padrões,
milagrosos por outros. No entanto, uma espécie que se torna extinta não
pode ser substituída por uma duplicata exata, pois as condições que
deram origem a esta espécie, em primeiro lugar, não estão mais
presentes. Embora possa surgir outra espécie que se assemelhe a ela em
muitos aspectos, ela não pode reproduzir a vida, a cor, as
características e o projeto essencial Divino do que era.
Temos viajado
muito em nossa capacidade para dominar o mundo natural, para moldar o
ambiente de acordo com as nossas necessidades, mas ainda há uma longa
distância para viajarmos e aprendermos como viver em harmonia com o
mundo natural, refletindo a consciência de que somos parte dele, e ele,
parte de nós. Somos feitos da mesma estrutura molecular e química.
Respiramos o mesmo ar. Somos a vida Divina que se expressa de múltiplas
maneiras.
Dentro do
panorama do aumento da extinção das espécies, somos solicitados pelas
necessidades de nossa própria vida, bem como pelas diretivas do nosso
coração a observarmos o que significa perdermos os polinizadores do
mundo – estas espécies voadoras que viajam de flor em flor e de planta
em planta, levando as sementes do futuro. A extinção da espécie dos
polinizadores afeta toda a nossa cadeia alimentar, e não apenas a nossa
própria cadeia alimentar, mas a cadeia alimentar de inúmeros animais e
formas de vida marinha, da qual pouco sabemos. Estamos, ao ignorarmos
esta perda, perpetuando uma cadeia de efeitos que causam um impacto na
própria vida, em todo o planeta.
Mudar esta
condição, mais do que um desejo, é uma necessidade. Um desejo é o
início, especialmente quando ele carrega o peso da motivação mais
profunda. No entanto, além do desejo, é preciso que haja uma disposição
para mudar as nossas práticas, individual e coletivamente, de modo que
apoiemos a vida de outras espécies de que dependem a nossa própria vida e
com que estamos relacionados de maneiras complexas. A perda de qualquer
espécie afeta a totalidade da vida. A perda dos polinizadores, abelhas,
borboletas ou outras criaturas que voam, afeta a nossa vida, de maneira
imediata.
14 de Abril de 2014.
Esta
data foi designada como um dia de ação e de contemplação para as
borboletas e outros polinizadores ameaçados de extinção. “Isto ocorre no
50º aniversário da morte de Rachel Carson, a cientista que escreveu
“Primavera Silenciosa” e é a santa protetora do movimento de proteção
ambiental. Haverá cultos religiosos e discursos públicos em toda a
América, no dia 14 de Abril para atrair o apoio para a proteção dos
polinizadores e de plantas selvagens dos quais eles dependem para
completar o seu ciclo de vida.
É necessário
que a vida seja reconhecida e reverenciada e que não tenham continuidade
as práticas que prejudiquem a vida. Este é um princípio Divino e uma
necessidade humana.
Que todos os
seres despertem para a consciência de sua unidade com a Terra e com
todos os outros, pois somente este despertar irá proporcionar uma
motivação profunda que é necessária para instituir as mudanças que todo o
mundo está esperando.
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br