domingo, 31 de maio de 2009

Como entrar em contato com seu Eu Superior

No artigo anterior falei sobre sermos seres multidimensionais, e expliquei que "seu Eu Superior não é algo separado de você, mas sim você existindo em outra realidade".

Podemos nos comunicar com nosso Ser Superior de formas bem simples:

- Primeiramente é preciso estabelecer a intenção clara e firme de estreitar esta comunicação.


- Depois é preciso colocar a nossa atenção no que acontece ao nosso redor de uma forma diferente - buscando ver sinais e mensagens distintos e mais sutis. Estas mensagens não são tão claras e tangíveis como gostaríamos que fossem, mas com a prática vão se tornando mais óbvias.

- Peça ao seu Ser Superior que o ajuda nesta comunicação e envie mensagens cada vez mais claras que você consiga perceber. As mensagens podem surgir numa frase de um livro, num documentário na TV, num sonho, na letra de uma música, no formato de uma nuvem, enfim podem vir de mil formas diferentes.

- Você pode fazer um diário anotando nele aquilo que considera ser uma "mensagem". Após alguns dias de anotações começará a perceber nexo entre as mensagens.

- Você pode fazer uma pergunta antes d
e dormir e ficar atento ao que sonha e ao que surge em sua mente logo ao acordar. Anote tudo.

- Uma outra forma muito interessante é através de um oráculo como cartas dos anjos, Tarot, Runas, I Ching, pêndulo, etc.
Conforme vai praticando uma destas formas de comunicação com seu Ser Superior, também vai desenvolvendo a habilidade de entendê-lo mais facilmente.

Sua meta deverá ser a de unir-se e fundir-se com seu Ser Superior, de modo que possa manifestar neste plano de três dimensões este nível de vibração mais rápido e uma consciência mais ampla e superior em qualidade.

Mas devo ressaltar a importância de fazer uma profunda limpeza e cura emocional em seu eu básico ou criança interior. Não podemos integrar em nosso corpo físico níveis superiores de vibração e consciência, sem haver limpado nossa criança interior das crenças de frequência e consciência mais densas e baixas.

Sua comunicação com seu Eu Superior pode chegar a ser plena e maravilhosa, mas sem a limpeza sempre será distorcida por suas crenças antigas. Não existe outro caminho nem nenhuma outra fórmula: somente através de uma profunda e intensa limpeza e cura emocional da sua criança interior é que poderá alcançar níveis superiores sem serem distorcidos por suas crenças atuais.

Tal qual seu Eu Superior, sua criança interior é uma parte sua, está em você, é você. Mas esta parte é a que mais precisa ser integrada através de muito amor e compreensão. Até que esta parte, nossa criança interior, seja resgatada, curada e integrada, não seremos capazes de nos fundir na totalidade do nosso Ser.

Fiquem no Bem,
Claudia Giovani


sexta-feira, 15 de maio de 2009

Nosso momento atual ...


Somos seres multidimensionais, isto é, vivemos em mais de uma dimensão ao mesmo tempo, muito embora estejamos mais familiarizados com a terceira dimensão de realidade.

Uma dimensão nada mais é que um nível de realidade, e cada realidade é formada por energia e consciência. Diferentes níveis de energia e consciência formam as diferentes realidades ou dimensões.

Quando nosso nível de consciência se eleva, a energia vibra em uma frequência mais rápida e nos vemos em uma dimensão diferente. E isto nos acontece em nosso dia-a-dia. Podemos perceber claramente pessoas que estão num nível mais elevado ou menos elevado
que o nosso.

A terceira dimensão é conhecida por ser a mais densa, isto é, a frequência da energia é mais lenta e nos dá a ilusão da matéria. Em outras dimensões mais elevadas a matéria é cada vez menos densa porque a consciência e a frequência da energia
é cada vez mais rápida.

Por consciência podemos entender, a grosso modo, como o nível de percepção da realidade. Quanto mais densa é a frequência da energia, menor a nossa percepção da realidade, ou realidades.

Sendo seres multidimensionais, temos partes nossas que existem em variadas dimensões, todas ao mesmo tempo. Nosso Eu Superior existe numa dimensão diferente da terceira dimensão, existe numa dimensão mais elevada, onde a energia vibra mais rapidamente e o nível de consciência é superior em qualidade. Isto é, nosso Eu Superior nada mais é que nós mesmos experimentando outras realidades.


Não somos conscientes disto o tempo todo porque ao encarnar nesta terceira dimensão passamos pelo chamado "véu do esquecimento" e uma das coisas que esquecemos é precisamente esta - que existimos em diferentes níveis de consciência, energia e realidade.

Em nosso momento atual estamos conseguindo ver mais através deste véu e tendo a oportunidade de nos recordar da nossa totalidade e saber quem somos, de fato.

A todo momento estamos em contato com nosso Eu Superior. Podemos compará-lo à nossa intuição, que alguns acatam e outros não, mas que está sempre se comunicando conosco. Não nos damos conta disto porque aprendemos a confiar somente no que os nossos cinco sentidos percebem.

Portanto, precisamos mudar as nossas crenças e percepção sobre a realidade que vivemos para estabelecer uma comunicação mais próxima com esta outra parte de nós, nosso Eu Superior. E para isto, muitos têm utilizado com êxito a meditação com intenção e constância.

Se a meta for clara - conhecer melhor esta parte em você - e houver constância, logo perceberá que seu Eu Superior não é algo separado de você, mas sim você existindo em outra realidade. Muitos o experimentam como anjo de guarda, guia ou mestre espiritual. Não importa desde que a meta seja clara.

O que ganhamos com isto? Teremos acesso a outros níveis de consciência que podem nos dar uma percepção mais clara e ampla das coisas pela qual poderemos nos conduzir com muito mais facilidade em nossa experiência de vida no planeta Terra.


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Vivemos às turras, mas nos amamos. Como parar com isto?

Vocês se amam, mas vivem às turras. Discutem brigam e acabam um para cada lado, lambendo suas próprias feridas e planejando um novo ataque. E mesmo assim dizem que ... SE AMAM!!! Como isto é possível? Por que magoamos aqueles a quem amamos? Por que não conseguimos expressar nosso amor? Por que sempre acabamos repetindo este padrão a cada relacionamento? E o que fazer depois com o monstro da culpa que nos agarra pelo pescoço e fica nos estrangulando?














Vamos entender o funcionamento disto em termos de energia.


Todos nós precisamos de energia para viver e sobreviver. E precisamos dela para nos sentir bem, para construir nossas personalidades e para encontrar nosso lugar na sociedade.

Podemos consegui-la de diversas formas: do alimento, da água, do ar, do amor, do dinheiro, da atenção, dos interesses, do reconhecimento, da aprovação, das amizades, etc.
E é aqui que está a pegadinha ou o nosso engano: enquanto pensarmos que esta energia precisa vir de outros seres humanos, iremos brigar muito por energia. A energia humana não é permanente. Por isso lutamos nos manter jovens e brilhantes. Sabemos que assim atraímos mais atenção e isso significa mais energia que extraímos dos outros.

Mas nem sempre isto funciona, então tentamos outra estratégia: chamamos a atenção dos outros através de um comportamento negativo*. Toda criança aprende este truque bem cedo: se ela estiver quieta brincando com seus brinquedos, a mãe fica tranqüila e pode conversar com alguém ou se envolver em alguma tarefa doméstica. Mas quando um filho machuca a irmãzinha ou se finge de doente, a mãe larga tudo para dar atenção exclusiva para ele. Pode ser que ela dê bronca, grite, fique nervosa ou irritada, mas isto não importa, toda sua atenção foi para aquele filho. E a criança aprende rápido qual comportamento lhe rende o máximo de atenção e energia dos pais. Um olhar duro é energia, uma bronca é energia, um grito é energia. É uma energia negativa, concordo, mas é melhor que nenhuma!

(*Sobre este assunto, sugiro que leiam o livro A Carícia Essencial, de Roberto Shinyashiki.)

O que tudo isto tem a ver com minha vida amorosa?

Quando crescemos e começamos a namorar, acontece um fenômeno muito interessante: recebemos muita energia em forma de atenção, interesse, tempo, atração sexual, etc. E tudo isto de graça! A outra pessoa nos dá toda esta energia livremente e em abundância sem que tenhamos nem pedir nem usar de nenhuma estratégia para consegui-la. Apaixonamos-nos e, neste estado, quase que flutuamos de tão embriagados de energia ficamos. Tudo fica cor-de-rosa, o mundo parece melhor, a vida parece mais fácil, nos sentimos mais leves e parece que amamos tudo e todos, até aquele vizinho chato! Nada pode nos abalar - nos sentimos seguros e cheios de energia. Epa! Mas esta é a energia dele ou dela, isto é, que vem dele/a! E a energia humana é limitada.

Pronto! Fomos pegos numa armadilha montada por nosso próprio engano. O fluxo de energia, que antes era abundante, começa a diminuir. O outro começa a precisar de energia para cuidar da própria vida, dos seus próprios interesses e atividades que tinha antes de lhe conhecer.


E aqui encontramos nosso primeiro aprendizado: precisamos aprender a viver mais da energia da própria Fonte de Energia, e não de outro ser humano.

Agora, com menos energia de graça, precisamos nos virar para consegui-la. E logo agora que já estávamos acostumados a obtê-la livremente, sem fazer nada para isso!
É neste momento que dispara o nosso mecanismo desenvolvido na infância de como obter energia. Este mecanismo funcionou bem com nossos pais e é disparado quando nosso sistema energético constata alguma escassez de energia.

Podemos, então, nos fazer de vítima: "Olhem só tudo que faço e ninguém reconhece!" Ou podemos conseguir atenção sendo agressivos, gritando e dominando os outros. Podemos ainda atormentar o outro com tantas perguntas até que ele se deixe ser controlado. E ainda podemos fazer o jogo do silêncio - não falamos e não reagimos, recusamos qualquer contato até que o outro comece a fazer o que pode para conseguir algum contato. Você conhece bem o tipo, não é?
- O que você tem?
- Nada.
- Como nada?
- Nada, oras!

E destas formas conseguimos a atenção e energia dele ou dela.

Com este mecanismo conseguimos, é lógico, que o outro nos dirija sua energia. Mas e depois? Agora o outro também está defasado em sua própria energia e quer sua energia de volta. Neste momento o mecanismo dele desenvolvido na infância é disparado para conseguir a sua atenção e energia. E ele irá gritar com você, ou se fazer de vítima ou ignorá-lo ou torturá-lo com mil perguntas.

Percebe que estamos sempre roubando energia de alguém próximo e querido? E roubar energia é o mesmo que magoar quem amamos.

O que podemos fazer para evitar tudo isto?

Primeiramente, deveríamos entrar em contato com outras pessoas somente quando estamos nos sentindo bem energeticamente. É da responsabilidade de cada um gerar sua própria energia. Quando estamos plenos de energia e conscientes de como funciona este mecanismo, podemos até doar nossa energia no lugar de retirar das outras pessoas.

E como fazer para se completar energeticamente? Buscando na Fonte cuja energia está sempre à sua disposição em abundância. Como? É simples, muito simples. Aprecie a vida, valorize as coisas boas que acontecem, abençoe tudo que já tem, ame seu animalzinho, admire a natureza, reflita na imensidão dos oceanos, dance, cante, ore, medite, respire lenta e profundamente por 3 minutos, pinte, leia textos inspiradores, agradeça pelas pequeninas coisas que tornam sua vida mais fácil, mexa em suas plantas, tome uma ducha bem gostosa e cante no banheiro, jogue bola com seu filho, enfim faça coisas que elevem seu nível de energia que é um indicativo de sua maior ou menor afinação com a Fonte de Energia.

Faça uma lista com cada atividade que aumenta seu nível de energia. E quando se vir às turras com alguém, pare tudo e faça uma das atividades de sua lista antes de prosseguir. E só prossiga quando estiver repleto a ponto de enviar e doar sua energia para o outro graciosamente. Agora você está realmente amando.