sábado, 10 de agosto de 2013

Os Cegos e o Elefante


Era uma vez seis homens cegos que queriam ampliar seus conhecimentos e aprender, através do tato, como era um elefante. 

O primeiro, ao aproximar-se do lado mais largo e robusto do elefante, começou a gritar: 
"Bendito seja Deus! O elefante é muito similar a uma parede!" 

O segundo, apalpando a presa, gritou: 
"Oh! Temos aqui algo cilíndrico, suave e pontudo. Para mim está muito claro, essa maravilha de elefante é muito parecido a uma lança". 

O terceiro aproximou-se do animal e pegou a tromba, a qual se retorceu em suas mãos. "Já sei! O elefante é como uma cobra."

O quarto estendeu sua mão ávida e pousou sobre o joelho. "Este animal maravilhoso se assemelha a uma árvore", comentou ele. 

O quinto, tocou a orelha e disse: "Até o homem mais cego pode perceber que esse animal se parece com um leque de abano. Negue quem puder!". 

O sexto, começou a tatear o anima pelo rabo e logo disse: "Já sei, ele se aprece com um chicote." 

E assim começou uma discussão acalorada entre os homens cegos. Cada um deles defendia rigidamente a sua própria opinião e não conseguiam chegar a um acordo. 

Todos, apesar de errados, estavam em parte certos.  

Muitas vezes  pensamos que nossa verdade é a verdade absoluta, sendo esta a causa da separação e dos conflitos entre os homens. Queremos que todos pensem como nós pensamos.

No entanto, são somente pontos de vista de uma totalidade vista por perspectivas diferentes.

Seria mais acertado se pudéssemos "enxergar", quando estivermos defendendo nossas opiniões, que estamos percebendo apenas parte de uma realidade. E que, portanto, existe a nossa realidade, a realidade dos outros e a verdadeira realidade.

  





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