O RADIANTE BEM ESTAR É UM ESTADO DE EQUILÍBRIO
MENSAGEM DE P’TAAH
8 de Julho de 2014.
Questionador:
Hoje, nós gostaríamos de lhe perguntar sobre a saúde e a cura, mas antes
de começarmos a fazer as perguntas, você gostaria de dizer algumas
palavras sobre a saúde?
P’taah:
Saúde... saúde como o estado de equilíbrio, equilíbrio entre o corpo
físico, mental e emocional, por assim dizer, de modo que cada um reflita
ao outro, aquilo que é o bem-estar radiante. É assim que definiríamos a
saúde.
Agora, o que
ocorre na humanidade, e, diríamos, especialmente em sua sociedade, em
que a expectativa é que se houver algo que não seja saúde e bem estar, a
expectativa é que isto possa ser corrigido instantaneamente com algum
tipo de poção. E isto nega a realidade da falta de saúde e do bem-estar,
que é o desequilíbrio entre o corpo, a mente e o emocional.
Assim, seria
conveniente e muito benéfico à humanidade, observar quais são as crenças
sobre a saúde e o bem-estar, e, de modo inverso, sobre a doença.
Observar o que é, o que cria a doença, ou a falta de bem-estar, e de
alguma maneira, mudar isto de dentro para fora, no reconhecimento de que
tudo, de certa maneira, é co-dependente, interativo e que não está
separado. Que quando vocês recriam o equilíbrio – e, algumas vezes,
isto requer um pouco de tempo em sua realidade – de modo que, ao invés
de procurar simplesmente um comprimido ou uma poção para criar a mudança
instantânea, observar a mudança mais profunda, de modo que o verdadeiro
equilíbrio possa ser restaurado. E observar qual foi o presente neste
espaço chamado de doença/saúde, desequilíbrio, doença. Você compreende?
Questionador: Compreendo.
P’taah: Está bem. Perguntas?
Questionador: O
que você disse é algo que o ouvi dizer por muitos anos e, recentemente,
eu tive uma condição que voltou para mim e que ocorreu há
aproximadamente 4 ou 5 anos, de forma muito drástica. E naquele momento,
há 4 ou 5 anos, eu me entreguei a esta doença e disse que não haveria
problema se eu morresse. Acho que a morte tem muito a ver com os nossos
pensamentos de saúde, e naqueles 5 anos passados, quando percebi que
estava tudo bem se este corpo morresse, em aproximadamente uma hora, a
manifestação da minha doença cessou.
No mês passado
ela retornou e assim eu soube que eu tinha mais que encarar e ouvir o
que você disse, P’taah, sobre observar o que criou esta doença em nosso
próprio corpo emocional. Porque eu sei que você me disse muitas vezes
isto antes, que o que está no físico, está no emocional. Isto está
correto?
P’taah: Isto está correto. Nós diríamos: mental e emocional.
Questionador: Mental e emocional.
P’taah: Porque
é de acordo com algum tipo de crença, mantida em si mesmo, e, muitas
vezes, projetada para o mundo exterior que cria uma reação emocional e
isto cria a manifestação física do desequilíbrio.
Questionador:
Sim. Obrigado por este esclarecimento. Sei por experiência própria que o
aspecto mental está aí apenas a partir desta recente experiência ao ver
como esta doença em particular ligada a minha crença mental e emocional
de que eu não era bom o suficiente, que eu não era digno...
P’taah: Realmente.
Questionador: Estas coisas que você nos disse, muitas vezes, são as questões básicas da humanidade.
P’taah:
Realmente, é assim. E assim, amado, como você pode agora, nesta
compreensão e sabedoria ainda mais profunda, como você pode então
avançar para um tipo de transformação?
Questionador:
Bem, é interessante porque esta condição hoje parou novamente. E é
interessante que você tenha feito esta pergunta, porque o equilíbrio vem
do interior. O equilíbrio é interno. Não há nenhuma prova externa de
que eu sou o que eu sou. A prova que eu sou o que eu sou, é o sentimento
do que eu sou.
Assim, eu me
pergunto como posso avançar para esta nova transformação? Para mim, é
sendo autopreservador. Ao estar consciente de quando eu começo a
acreditar que não sou suficientemente bom de alguma maneira. Observar
isto e decidir se é isto o que eu realmente quero acreditar ou se eu
quero fortalecer esta nova crença, que é que eu sou amor, sou uno e
estou conectado com Deus e com Tudo O Que É.
P’taah: Tudo
isto é um desenvolvimento contínuo, de certa forma. Não é que exista
algum lugar para ir. Você já está em sua perfeição. E isto também
significa, da maneira mais surpreendente, que cada um de vocês está
realmente no equilíbrio, na totalidade, na evolução perfeita e absoluta
do ser se revelando em Deus/Deusa, na compreensão de que você já o é,
que não há espaço para ir, que não há nada a corrigir.
Questionador: Sim.
P’taah: Quando
você segue em seu dia a dia, e quando você reafirma esta conexão, este
ser puro e absoluto que você verdadeiramente é, quando você manifesta a
alegria em sua dignidade, em seu encanto neste mundo, assim você começa a
vislumbrar a luz desta realidade maior e o equilíbrio é automático.
Questionador: Sim.
P’taah: De modo que a transformação é simplesmente este conhecimento e o encanto de quem você é.
Questionador: Sim.
P’taah: Lembre-se: “Não há nada a corrigir. Tudo é perfeito.”
Questionador: É
verdade. Este é um aspecto importante, porque estava tudo bem comigo
que eu continuasse a ter esta doença, também. Em outras palavras, eu não
me senti impulsionado a corrigi-la.
P’taah:
Realmente. Veja, isto é parte do pensamento de sua sociedade. É parte da
consciência coletiva de sua sociedade, que deve ser corrigido. Aquilo
que é manifestação física da doença, deve ser corrigido e,
preferivelmente hoje, agora ou ontem.
Questionador: Certo.
P’taah: Assim, há um não reconhecimento da perfeição do que “é” e, imediatamente, isto cria um tipo de tensão.
Questionador: Sim.
P’taah: Um “deveria” que é a dicotomia do seu ser, de certa maneira. Entende?
É uma linha
bem tênue, cada um de vocês, é claro, desejando o bem-estar físico. E é
impressionante como o foco muda quando no físico não há bem-estar. Como o
foco total está na doença.
Reconhecemos
que é mais difícil quando você está com dor física, ficar na alegria do
seu ser. E isto parece um pouco incompreensível quando lhe dizemos que
não importa o que esteja no físico, você ainda é perfeito e não há nada a
corrigir. Assim deve-se encontrar o equilíbrio nas linhas finas entre o
desejo de estar no bem-estar e o desejo de corrigir o que não está
aparentemente equilibrado e o conhecimento de que não há nada a
corrigir.
Nós o amamos intensamente.
P’taah.
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário