segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Criação de Formas-Pensamentos- segunda a Huna






A - Uma árvore é vista e sua imagem lançada na retina do olho.

B - A imagem e levada para o cérebro.

C - A imagem entra na parte do cérebro onde é 'racionalizada'.

D - A imagem racionalizada torna-se uma forma de pensamento e é arquivada, associada com formas de pensamento similares da memória. O verdadeiro local do arquivo é o corpo sutil do cérebro, feito de substância tênue e permanente similar.

E - Quando o olho vê à árvore, projeta-se força vital de baixa voltagem sobre ele, transformando-o em forma de pensamento.

F - O eu médio age sobre a forma de pensamento da árvore assim criada; chama todas as memórias arquivadas no eu básico, comparando a nova forma de pensamento da árvore com outras similares já arquivadas. O eu médio trabalha com força vital de média voltagem, simbolizada por uma linha dupla em ziguezague (um relâmpago, na antiga simbologia), enquanto a força vital de baixa voltagem é um ziguezague simples. Expresso em termos modernos, as formas de pensamento passam através da 'peneira' da razão e são “racionalizadas”.

G - A forma de pensamento é devolvida ao arquivo do eu básico, que a amarra com cordões sutis (mecanismo de 'associação') às formas de pensamento de outras árvores já comparadas pelo eu médio. Ao mesmo tempo, a nova forma de pensamento da árvore é ligada às formas de pensamento de tempo, lugar, etc.

H - O último passo é colocar a forma de pensamento no arquivo da memória, em seu lugar apropriado, aqui representada como gaveta, mas pelos Kahunas simbolizado como um saco, completamente escuro por dentro, a fim de que o eu médio nada pudesse ver. Caso o eu médio solicitar uma lembrança, o eu básico responde - de modo figurado - enfiando uma mão no saco escuro (ou no buraco) para retirar a forma de pensamento desejada puxando-a pelo cordão associado às formas de pensamento da árvore. Se a forma de pensamento não estiver amarrada às outras formas de pensamento, não poderá ser 'relembrada'; porém, mais tarde, após longo período de busca, o eu básico poderá encontrá-la e apresentá-la ao centro da consciência do eu médio.

I - A formação de um complexo pode ser representada por uma caveira que é vista e transformada numa forma de pensamento pela ação da baixa voltagem da força vital do eu básico.

J - Por causa do choque visual, o eu médio não filtra nem racionaliza a forma de pensamento criada pela impressão sensorial da caveira (ou de qualquer outra coisa chocante); então a forma de pensamento é carregada e arquivada junto a formas de pensamento não relacionadas a ela.

K - As formas de pensamento não relacionadas com as quais a forma de pensamento da caveira é arquivada e amarrada atuam perigosamente nas ações provocadas pela presença do complexo. Por exemplo, se a imagem da caveira é associada à idéia de médicos, a vítima poderá mostrar um pavor ilógico da morte em presença de qualquer médico.

L - A forma de pensamento da caveira perde-se no 'saco escuro', e a vítima não pode 'lembrá-la' para uma racionalização posterior.



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